Estevão, o campeão de Deus

Atos 7:55-60.   

A história da vida de Estevão começa a ser contada em atos 6. O nome Estevão significa “coroa de vencedor” e ele ganhou uma coroa por ser fiel até a morte (AP 2:10). À medida que a igreja primitiva crescia, as necessidades aumentavam, os apóstolos não conseguiam lidar com distribuição diária de alimentos as viúvas, a igreja em Jerusalém que começou com três mil pessoas (Atos 2:41) e a cada dia o senhor acrescentava o numero de salvos (Atos 2:47) a seguir o numero de membros passou para cinco mil (Atos 4:4) e a cada dia o numero de discípulos se multiplicava (Atos 6:1; 6:7).

Os apóstolos resolveram priorizar o que tinha mais prioridade (Atos 6:2) a palavra e a oração (Atos 6:2, 4). Para resolver o problema escolheram sete respeitáveis homens, para cuidar do auxilio aos necessitados em Jerusalém, entre os quais estava Estevão. Ele pertencia a um grupo de cristãos que pregavam uma mensagem mais radical, um grupo que ficou conhecido como os helenistas, seus membros tinham nomes gregos e eram educados na cultura grega.
“Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheio do espírito santo, e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço”. Atos 6:3.


“E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estevão, homem cheio de fé e do espírito santo...”. Atos 6:5.
Estas qualidades eram marcas na vida de Estevão.


1. Boa reputação. (Integro, honesto, de boa índole) a igreja necessita de pessoas assim, como Estevão, Daniel (6:4) e José que por lealdade a Deus e potifar triunfou sobre a tentação, ao se recusar deitar-se com a mulher do patrão (Gênesis 39). Estevão era um homem tão integro que os seus oponentes nada encontraram que o pudessem acusá-lo, a não ser subornar uns homens para falarem falsamente contra ele (6:11) na finalidade de prendê-lo, e levá-lo ao sinédrio.


2. Cheio do Espírito Santo. É viver totalmente controlado pelo espírito santo, assim era a vida de Estevão. Era o espírito Santo quem dirigia, e controlava sua vida.


3. Cheio de sabedoria. Qualidade que inclui bom senso, atitudes e ações corretas (PV 4:7; Tg 1:5; 3:17) conferido pelo espírito santo. O espírito santo deu grande sabedoria a Estevão para pregar o evangelho, de sorte que seus oponentes não podiam resistir à sabedoria com que lhes falava, nem contradizer os seus argumentos (6:10). “Porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir, nem contradizer todos quantos se vos opuserem”. Lucas 21:15.


4. Cheio de fé e de poder. Fé é a confiança que depositamos em todas as providências de Deus (Hebreus 11:1) é a convicção de que a sua palavra é a verdade. Estevão tinha muita confiança em Deus, em cristo, e na sua palavra. “E Estevão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. (Atos 6:8).


5. Cheio de amor. Estevão era um homem cheio de amor e de compaixão. O seu coração não estava cheio de ódio, ira, magoa, ressentimento, mas cheio de amor e de compaixão, na hora da morte perdoou os seus algozes (Atos 6:58-60) que possamos fazer o mesmo, é o desejo do meu coração.                                     

                                                            
Estevão pregava as boas novas de Jesus, testemunhava a respeito dele, não estava preocupado em agradar homens, não tinha medo de falar a verdade, por isso irritou os lideres judeus que se opuseram a ele. O mundo clama por homens como Estevão que não tenham medo de falar a verdade, que não retrocedem mesmo diante dos perigos, ameaças ou até mesmo da morte.

(“ Todavia o meu justo vivera pela fé, se retroceder nele não se compraz minha alma”. Hb 10:38). Estevão não retrocedeu mesmo sabendo que sua própria vida estava em perigo, mesmo quando os seus opositores rangiam os dentes de ódio contra ele (Ato 7:54) mesmo quando pegarão pedras, e atirarão contra ele (Atos 7:58) viu a glória de Deus, e Jesus em pé a direito de Deus para receber o seu campeão que morria por amor a ele (Atos 7:55-60). Estevão morreu como um guerreiro que jamais recua, como um saldado valente que jamais foge do campo de batalha, por que amava mais o seu chamado que sua própria vida.

Em Cristo,


Pr. Marcos