quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Reencontro do pai com o filho perdido


Pai e filho. Um é herói do outro. São inseparáveis. O pai anseia por um momento de folga para estar ao lado do filho. Certo dia marcaram uma pescaria juntos. -Só nós dois papai. Não vamos levar mais ninguém. Feitos os preparativos na véspera, saíram bem cedinho. Ainda sentiam a brisa da manhã quando se dispuseram a atravessar a floresta em direção ao rio.
- Cuidado, meu filho. Não se afaste demais, que você pode se perder.
O menino corria á frente, agarrava-se a um cipó, balançava-se e se adiantava demais. O pai tornava a aconselhar.
- Não se afaste muito. Você pode se perder.
Foi o que realmente aconteceu. O menino desapareceu.

O pobre pai, desesperado, começou a gritar pelo nome do filho. Nenhuma resposta.  Procurou... procurou...nada. Já tinha perdido a esperança, ao cair da tarde, mas continuava gritando e procurando. Foi então que obteve a resposta. Alguns segundos depois deu-se o reencontro. O pai, emocionado, segurava a mão do menino, enquanto dizia:


- Agora você não mais vai se perder. Não vou largar a sua mão.
“E o filho lhe disse: Pai pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa o melhor vestido, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés, e trazei o bezerro cevado; e matai-o e comamos e alegre-mo-nos: porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se” (Lc 15:21-24).
                                           
              

          

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