quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

“Conceder espaço de forma gratuita geraria prejuízo à Record”, explica Igreja Universal sobre motivo de pagar pelos programas exibidos na emissora do bispo Macedo

“Conceder espaço de forma gratuita geraria prejuízo à Record”, explica Igreja Universal sobre motivo de pagar pelos programas exibidos na emissora do bispo MacedoA Igreja Universal do Reino de Deus divulgou em um artigo publicado no site Arca Universal uma resposta às perguntas de internautas que questionam o motivo de a exibição dos programas da IURD pela TV Record não ser gratuita.
No texto, a igreja afirma que a única ligação entre a igreja e a emissora é o fato de o bispo Edir Macedo ser o principal acionista da emissora: “A ligação entre a IURD e a Record ocorre pelo fato de o líder espiritual da Igreja, o bispo Edir Macedo, ser o sócio majoritário da emissora, somente isso. Conceder espaço em sua programação, de forma gratuita, para quem quer que seja, geraria prejuízo à Record, o que poderia impactar na administração da empresa”.
Com o objetivo de evitar confusão fiscal e jurídica, existe a cobrança pelos horários utilizados pela igreja: “se tal mistura existisse, seria considerada ilícita, isto é, contrária à lei. Como a Igreja Universal trabalha de forma totalmente lícita, é necessário atender o que a legislação determina, de modo que é preciso ter um contrato de locação com a Rede Record, pagar os preços de mercado pela transmissão da programação e contabilizar tudo isso, a fim de fazer tudo dentro da lei”.
O artigo ainda explica que a produção dos programas exibidos é feita pela própria igreja, que exibe os programas através da Record: “Ainda esclarecendo, a IURD é quem produz seus programas e apenas compra o espaço televisivo para a transmissão. Contudo, a transmissão, que é feita pela Record, gera gastos que devem ser suportados pela emissora”.
Anteriormente, especialistas em televisão levantaram suspeitas sobre os valores cobrados pela Record para exibição dos programas da Igreja Universal. Entre os boatos, havia dúvida se os valores não estariam sendo superfaturados.
Fonte: Gospel+

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