O jornal The Christian Post, de Nova York, Estados Unidos, entrou em contato comigo, pedindo-me que opinasse sobre o assunto. E também entrevistou Robinson Cavalcanti, bispo da Igreja Anglicana do Cone Sul da América.
Segundo Cavalcanti, não há qualquer problema com a campanha: “Imagina que a virgem Maria existisse hoje. Ela poderia ter feito o teste por sentir os sintomas e ficado assustada com o resultado, e só depois o anjo vem e faz o anúncio. Ou ainda ela pode ter feito para confirmar, mesmo que desta forma implique uma dúvida dela em relação ao anjo, acredito que não é nada demais” (http://portuguese.christianpost.com).
Discordo do aludido bispo anglicano, pois, ao contextualizar o Natal, não é necessário torcer a narrativa bíblica. A Bíblia é a Palavra de Deus. E ela, que está acima das nossas opiniões, assevera: “Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo” (Mt 1.18).
A imagem usada pela Igreja Anglicana neozelandesa é imprópria e contrária às Escrituras, visto que Maria jamais teria precisado fazer um teste para comprovar sua gravidez! Primeiro, porque não houvera conjunção carnal entre ela e José, para que existisse tal dúvida. Segundo, porque Deus lhe havia revelado que a sua concepção ocorrera por obra direta do Espírito Santo (Lc 1.26-38).
Ciro Sanches Zibordi
Sem comentários:
Enviar um comentário